domingo, 20 de maio de 2012

Mensagens para reunião de pais

Eu vivia procurando mensagens e acabei encontrando algumas para serem usadas em reuniões e gostaria de compartilhar!!!

A SOMA DOS TALENTOS
SE A NOTA DISSESSE:
“NÃO É UMA NOTA QUE FAZ UMA MÚSICA.”
… NÃO HAVERIA SINFONIA.
SE A PALAVRA DISSESSE:
“NÃO É UMA PALAVRA QUE PODE FAZER UMA PÁGINA.”
… NÃO HAVERIA LIVRO.
SE A PEDRA DISSESSE:
“NÃO É UMA PEDRA QUE PODE MONTAR UMA PAREDE.”
…NÃO HAVERIA CASA.
SE A GOTA DISSESSE:
“NÃO É UMA GOTA DE ÁGUA QUE FAZ O RIO.”
…NÃO HAVERIA O OCEANO.
SE O GRÃO DE TRIGO DISSESSE:
“NÃO É O GRÃO QUE PODE SEMEAR O CAMPO.”
…NÃO HAVERIA COLHEITA.
SE O HOMEM DISSESSE:
“NÃO É UM GESTO DE AMOR QUE PODE SALVAR A HUMANIDADE.”
JAMAIS HAVERIA JUSTIÇA E PAZ, DIGNIDADE E FELICIDADE NA TERRA DOS HOMENS.
COMO A SINFONIA PRECISA DE CADA NOTA,
COMO O LIVRO PRECISA DE CADA PALAVRA,
COMO A CASA PRECISA DE CADA PEDRA,
COMO A COLHEITA PRECISA DE CADA GRÃO DE TRIGO,
A HUMANIDADE INTEIRA PRECISA DE TI,
ONDE ESTIVERES, ÚNICO E, PORTANTO, INSUBSTITUÍVEL.
COMO O FUTURO DO NOSSO PAÍS, PRECISA DA EDUCAÇÃO,
A FAMÍLIA E ESCOLA PRECISAM ESTAR JUNTAS, PARA
COMPARTILHAREM A ALEGRIA DO SUCESSO.
OBRIGADO POR ESTAREM CONOSCO, SOMANDO TALENTOS, MULTIPLICANDO SORRISOS, COMPARTILHANDO ALEGRIAS.
O NÓ DO AFETO
Eloi Zanetti
Era um reunião numa escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.

O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos ‘ouçam’ o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro, etc.
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?
Girassóis e Miosótis
O girassol é flor raçuda,
que enfrenta até a mais violenta intempérie
e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses
objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol
e por isso é forte.
Já o miosótis é plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira… e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência
desses meninos e meninas, tal a sua capacidade
de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis,
que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se,
são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,
caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.
O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro
que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.
De qualquer modo fique atento.
Não abandone demais os seus girassóis
porque eles também precisam de carinho…
e não proteja demais os seus miosótis.
As rédeas permanecem com vocês…
mas também a tesoura e o regador.
Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta…
* Autoria de José Fernandes de Oliveira
“ Pe. Zezinho”
Crescer
Semeando Grãos
Alseni das Chagas Vieira Lima
Cuida-se da semente, observando o solo onde será plantada.
Cuida-se da semente afofando a terra, depositando-a lentamente no chão, como se estivesse depositando ali um tesouro.
Cuida-se da semente, cercando-a de toda a atenção necessária à germinação…
Cuida-se então da plantinha, germinada, para que ao crescer dê flores que encantem aos mais exigentes observadores…
Cuida-se da planta florida, para que seus frutos sejam tenros, saborosos…
Cuida-se ainda, para que o fruto tenha em seu interior a continuidade da vida:
A SEMENTE.
Sejamos pois, sementes, quando queremos perpetuar
o que há de melhor em nós.
Sejamos flores, quando e onde estivermos e houver necessidade do perfume do otimismo e do encantamento.
Sejamos frutos quando encontrarmos outro ser humano carente de atenção e carinho, alimentando-o com nossa presença amiga.
Sejamos pois, seres humanos em todos os sentidos para que a nossa simples presença possa brotar em cada aflito a possibilidade de uma saída;
em cada pessimista a esperança adormecida; em cada um o dom de ser a cada dia mais feliz.
JUNTOS CONSTRUÍMOS
Um colocava o tijolo,
Outro passava a massa.
Um era desesperança,
Outro levava esperança.
Um fugia do futuro,
Outro contava o presente.
Um queria parar,
Outro ajudava a andar.
Assim, trabalhando,
Juntos seguiam.
Forças somadas,
Trabalhos divididos,
Destinos confundidos.
Juntos seguiam
Assim trabalhando.
Olhei os dois pedreiros:
Um pondo o tijolo.
Outro alisando a massa.
Um remoendo tristezas,
Outro descobrindo alegrias.
Os dois trabalhando.
Construindo juntos.
E a casa subindo… subindo.
Casa pronta. Beleza de casa!
Os dois se abraçam:
- Não foi fácil?
- Fácil porque você me fazia
andar quando eu queria parar.
- Obrigado companheiro.
Afinal,
JUNTOS CONSTRUÍMOS!
O PRINCIPAL NA VIDA…
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro dizia: entre e apanhe tudo que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porem, de uma coisa: depois que você sair a porta se fechara para sempre, portanto aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal…
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente.
“Você só tem oito minutos.”
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou… Lembrou-se, então que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!!!
O mesmo acontece, às vezes, conosco.
Temos uns oitenta anos para viver neste mundo e somos advertidos: “Não se esqueça do Principal!…
E o principal são os valores:
Espirituais,
A oração,
A vigilância,
A família,
Os amigos,
a vida!…
Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais os fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado…
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial:
“os tesouros da alma!”
Que jamais nos esqueçamos:
A vida, neste mundo, passa rápido e a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais esqueçamos do principal!
Se Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM
Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos
.Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.
(Dorothy Law Nolte)
E você? O que está ensinando a seu filho? Vamos refletir?
Mensagem para reunião de pais
Havia uma aldeia pequena onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava o seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Então quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas na rua.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, fazendo o menino procurar uma velha para perguntar se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO, apenas dizendo: obrigado por receber meu CARINHO.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Outro fez o mesmo… Mais outro… E outro… Até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
Aceite meu floquinho como prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho, neste ano de …………. . Neste ano, quero dividir com você a responsabilidade de educar.
ANTES QUE ELES CRESÇAM
Affonso Romano de Sant’Anna
Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça…
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com uniforme de sua geração.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hamburgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos.
Sim havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Frases para pais sobre bebês

Encontrei várias frases interessantes sobre crianças:
 
Para usar em murais, agendas, lembrancinhas...
"Não eduque uma criança apenas para vencer na vida,
e sim para ser feliz,
assim ela aprenderá o valor das coisas e não o seu preço."
"Quero tornar-me aquilo que sou: uma criança feita de luz."
Katherine Mansfield
"O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade."
Karl Mannheim
"No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver."
Cláudio Nucci
"Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la."
Marina Tsvetana
"Imaginando oceano, as crianças brincam na poça d'água."
Carlos Novais
"Crianças gostam de fazer perguntas sobre tudo. Mas nem todas as respostas cabem num adulto."
Arnaldo Antunes
"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo. "
Giacomo Leopardi
"Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram."
Nelson Mandela
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
Monteiro Lobato
"A criança é um por natureza um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor."
Cris Griscon
"A criança é a consagração da vida."
S. Poniazem
"O estudo em geral, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida."
Albert Einstein
"A criança é alegria como o raio de sol e estímulo como a esperança."
Coelho Neto
"A criança é o amor feito visível."
Friedrich Novalis
"Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a."
Johann Goethe
"Todos têm uma criança alegre dentro de si, mas poucos a deixam viver."
Augusto Cury
"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes."
Oscar Wilde
"A palavra sábia é aquela que, dita a uma criança, é sempre compreendida sem a necessidade de explicações."
Miguel Unamuno
"Todas as crianças deveriam ter direito à escola, mas para aprender devem estar bem nutridas. Sem a preparação do ser humano, não há desenvolvimento. A violência é fruto da falta de educação."
Leonel Brizola
"O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância."
Provérbio chinês
"A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano."
Jean Piaget
"A maravilha da infância é que para eles tudo é maravilha."
Gilbert Keith Chesterton
"O sorriso é o idioma do amor universal, até as crianças entendem."
A. C. Jesus

Poesias para bebês

Gente, encontrei umas rimas de berço lindas que vale compartilhar:
criancacrianca
Rimas
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pedro passeia e procura
pelo pica-pau da praça
que pousa no poste, na pedra,
e pica o pé de quem passa.
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quem passou naquele carro
não é um bom cidadão
pois jogou lixo na rua
e não tem educação
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lá em cima do telhado
tem um gato boa vida
bem que ele quer trabalhar
mas ninguém lhe dá comida
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em cima daquela pedra
um sapo abriu o bocão
e reclamou da menina
que jogou lixo no chão
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eu conheço um cachorrinho
que não gosta de trovão
e fica a ouvir as nuvens
debaixo do meu colchão
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hoje eu vi uma menina
com uma linda mochila
ela aprendeu direitinho
que é feio furar fila
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lá no jardim a menina
sentou em sua mochila
para saber se as formigas
também respeitam a fila
Rimas
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Eu tenho dois papagaios
um de pena e um de papel
só um canta na janela
e só um dança no céu
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em cima daquele circo
tem uma nuvem rosada
e dentro tem um palhaço
alegrando a criançada
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no quintal daquela casa
tem um pé de abacate
menino não pule o muro
senão o cachorro late
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em cima daquele muro
tem gato, tem passarinho
enquanto um só fica olhando
o outro constrói um ninho
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no meio daquela horta
tem um pé de couve-flor
quem quiser ganhar salada
tem que dizer por favor
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por detrás da castanheira
tem uma vaca magrela
será que ela come pouco
só pra não ir pra panela?
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no meio daquele mato
tem um grilo escandaloso
ele precisa ir ao médico
pois canta muito nervoso
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Rosa Clement, © 2005

segunda-feira, 30 de abril de 2012

No curso de extensão que estou fazendo sobre Atendimento Educacional Especializado, encontrei um material sobre inclusão maravilhoso, que vale compartilhar, acessem o link é uma revista criada pelo MEC:
 portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rev4web.pdf

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quanto tempo, estou tão atarefada que quase não tenho mais tempo para administrar o blog, mas estou me especializando, curso pós em Educação Infantil, estou fazendo um curso de extensão em Atendimento Educacional Especializado, são cursos ótimos, dedico grande parte do meu tempo vago a isso.
Conclui no final do ano passado ECA na Escola, que aprendi muito, pretendo fazer pedagogia, no segundo semestre desse ano, se Deus quiser, dará certo, um abraço à todos os frequentadores do blog, até mais...
 Um abraço, Luciana!!!!

OFICINAS DE SENSAÇÕES

Explorando o site da nova escola encontrei uma ídéia para trabalhar oficinas com crianças em CEMEIs, tem atividades para crianças com deficiência, isso é ótimo. Beijos, Luciana

Exploração de texturas e melecas

Objetivos
- Explorar texturas de tintas e melecas.
- Utilizar diferentes instrumentos para pintura.

Ano
Creche.

Tempo estimado
Durante todo o ano, ao menos uma vez por semana.

Material necessário
Bacias grandes, utensílios de cozinha como coadores, espátulas, colheres, escumadeiras, pratinhos e vasilhas de diferentes tamanhos. Pincéis, brochinhas, rolinhos de pintor, esponjas e suportes grandes, como papéis, tecidos lisos, plásticos e caixas de papelão. Farinha de trigo, gelatina em pó com cores fortes, amido de milho, corante comestível (anilina) e natural, feitos com frutas e geleias, para preparar tintas e massas (para cada xícara de água morna, acrescente uma de amido de milho e um pacote de gelatina. É possível variar a densidade da meleca acrescentando mais água ou mais farinha. Para mudar as cores, acrescente o corante.

Flexibilização
Para alunos com deficiência física
Para trabalhar com bebês com deficiência física nos membros superiores, envolva os rolinhos e os pincéis em espuma. Isso vai ajudar os pequenos a ter mais firmeza na hora de fazer as primeiras pinturas. Você pode fixar papeis em pranchetas inclinadas e colocar em frente ao bebê ou fazer com que a criança crie suas próprias estratégias para pintar nos papeis fixados no chão. Estimule que ela pinte com os pés junto dos colegas e deixe as tintas em lugares acessíveis e próximos da criança com deficiência. Os outros bebês também ajudam a criança a segurar alguns objetos ou alcançar os potes de tinta.

Desenvolvimento
1ª etapa
As experimentações com as tintas podem ocorrer na sala, em uma oficina de artes ou em espaços externos. Monte o local deixando à mão tudo o que será necessário para o andamento da proposta, pois assim você pode ficar mais atento às crianças e suas explorações. Forre o piso (se estiver num espaço de uso coletivo ou sala) e ofereça papéis no chão, na mesinha ou na parede para que deixem marcas. Coloque o material ao alcance de todos e deixe as crianças de fraldas ou roupas que possam sujar. Planeje também como será a arrumação ao fim da atividade: onde serão colocadas as produções? Quem ajudará na limpeza e no atendimento às crianças? Quem documentará a atividade? Planeje como mostrar os primeiros resultados da atividade, incluindo as fotos, às famílias. Assim, todos poderão participar, mesmo que indiretamente.

2ª etapa
Apresente os materiais aos bebês. É importante que eles diferenciem os momentos de trabalho daqueles de alimentação. Por isso, não os incentive a comer durante as atividades, mesmo que os materiais sejam comestíveis. Mostre o que poderão fazer com as tintas. Inicie utilizando apenas água e depois amplie para misturas e melecas, como massas de amido ou farinha com corantes ou gelatinas. Ao acrescentar uma cor forte, pergunte: "Estão vendo como a cor mudou?" Para os mais crescidos, é possível introduzir terra, areia, folhas e sementes. Se fizer uma tinta de gelatina, por exemplo, deixe que cheirem, toquem e brinquem. É importante que eles se familiarizem com os materiais de apoio antes de a atividade começar - uma bacia pode ser tão interessante quanto seu conteúdo. O foco da atividade, porém, deve ser exploração de texturas.

3ª etapa
Convide o grupo a explorar as propriedades e possibilidades dos materiais. É possível organizar, por exemplo, uma atividade para explorar texturas de determinado material ou então uma para que os pequenos utilizem mais um tipo de instrumento, como o pincel, a brochinha e o rolinho de pintor. Nesse momento, diga: "Veja como com o rolinho você pinta uma área maior. Com o pincel, só dá para fazer um risco". Vale testar também as diferenças entre pintar com as mãos, que dá mais controle, ou com os pés, com pincéis e rolinhos, que tendem a ser mais difíceis de controlar.

Avaliação
Observe atentamente durante todo o processo. Isso dará indícios de como propor as próximas atividades. Em alguns casos, vale fazer pautas de observação individual, pois cada criança pode apresentar formas muito distintas de aproximação dos materiais: algumas se lambuzam logo no primeiro dia e aos poucos vão se concentrando em explorações mais definidas. Outras demoram mais tempo para se soltar e há ainda as que insistem em pesquisas específicas de cores, misturas ou ocupação dos suportes etc. No dia seguinte ao trabalho, retome com o processo documentado, conversando com todos para ver se lembram quais os materiais e utensílios foram usados em cada atividade.
Consultoria: Daniela Pannuti
Orientadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo.
http://revistaescola.abril.com.br/